Como há tempo não posto nada
sobre as viagens que fiz, vou recomeçar as postagens com a minha última viagem:
PORTUGAL - 23/04 a 15/05/2013.
A viagem começou por 7 dias em Lisboa, quatro dias
explorando a lindíssima LISBOA e três dias com saídas de “bate-volta” pelas redondezas,
viajando de carro: SINTRA, CASCAIS, ALMADA, VILA NOGUEIRA DE AZEITÃO, SESIMBRA
(imperdível!), SERRA DA ARRÁBIDA, SETÚBAL, MAFRA, TORRES VEDRAS, PENICHE e ÓBIDOS
(imperdível!). Sempre retornando a Lisboa.
Depois foi seguindo sempre adiante passando por parte da
costa de ALZEJUR (mais de 40 km de extensão), PRAIA DE ARRIFANA, BORDEIRA, CABO
DE SÃO VICENTE, SAGRES, LAGOS. Praticamente tudo imperdível! Uma noite de
descanso em Lagos.
Da imperdível LAGOS com suas belas grutas, foi lindo
seguir para PORTIMÃO, TAVIRA, FARO e ALBUFEIRA. Uma noite de descanso em
Albufeira.
Das lindas praias de ALBUFEIRA e belos lugares do
ALGARVE, sseguir para o ALENTEJO e visitar BEJA, MONSARAZ (com REGUENGOS DE
MONSARAZ) e ÉVORA foi um espetáculo que vale repetir um dia, especialmente
MONSARAZ. Descansar uma noite em ÉVORA foi fundamental.
Do ALENTEJO, subir para a SERRA DA ESTRELA, fazendo uma base
de três noites no Hotel Santa Eufêmia, em COVILHÃ, foi muito bom para poder ir
à terra de Pedro Álvares Cabral, em BELMONTE, conhecer o lindo Castelo de
MARVÃO, ir ao ponto mais alto de Portugal: TORRE (2 mil metros de altitude e
muito frio, claro!) e passar por MANTEIGAS e GUARDA.
Foi maravilhoso partir para VILA REAL, passando novamente
pela SERRA DA ESTRELA e conhecer SEIA (cidade têxtil), seguindo pelo caminho de
NELAS e fazer um “pit stop” em VISEU para almoçar no Shopping Center de VISEU.
Foi o mais lindo Shopping que já conheci.
Como a tarde era longa e a noite demorava a chegar, foi
muito bom optar por ir até SÃO JOÃO DA PESQUEIRA e explorar parte do VALE DO
DOURO, seguindo, pela N222, o trecho mais lindo desse vale: de PINHÃO a PESO DA
RÉGUA. Depois dormir uma noite no chique e lindo Hotel MIRA CORGO em VILA REAL.
Antes de prosseguir a viagem, foi essencial passear por
algumas horas por VILA REAL, desfrutar um pouco das lojas do centro (vendem ali
muito da moda masculina italiana) e depois prosseguir para Mateus (pertinho de
Vila Real) e desfrutar dos lindos jardins da Casa de Mateus e, então, ir
adiante, passando pelo Miradouro de GALAFURA (imperdível!) e voltar a PESO DA
RÉGUA para continuar até PORTO pelo VALE DO DOURO, pela N108. Foi uma pena não
ter seguido minha intuição para ir pela N222, pois acredito que teria sido mais
lindo e mais difícil perder-se no caminho. Pela N108 não foi mais possível
voltar para N222 porque o GPS procurava rotas “muito rústicas”, e quando digo “rústicas”
falo de becos e ruelas muito apertados. Ainda assim, teve pontos belíssimos com
vistas lindas sobre o Rio DOURO, especialmente quando o GPS guiou de volta para
a N108, contornando o Rio Douro, já mais próximo a PORTO e VILA NOVA DE GAIA.
VILA NOVA DE GAIA foi mais uma base de três dias, com um
dia exclusivo para visitar PORTO. Foi melhor não ficar na “muvuca” de PORTO
porque VILA NOVA DE GAIA fica muito perto. Apenas o hotel escolhido (PARK HOTEL
VILA NOVA DE GAIA) não foi uma opção boa. O hotel é muito bom pelo custo e vale
a pena (30 euros com café da manhã, estacionamento e internet), mas o cheiro de
cigarro, que vem pelos dutos do ar condicionado (mesmo desligado) é
insuportável. Para quem gosta desse cheiro horrível, o hotel é tudo de bom.
Todavia, eu não me hospedo mais nessa rede de hotéis porque odeio o cheiro de
tabaco. Fiz a reclamação por escrito, pois, como escolhi quarto para não
fumantes, não teria de haver problemas com isso. Como já tinha pagado as três
diárias, o jeito foi suportar.
Depois de um dia passeando por PORTO e VILA NOVA DE GAIA,
foi muito bom fazer um “bate-volta” para VIANA DO CASTELO (imperdível!),
passando antes pela PRAIA DO CABEDELO, seguir para BARCELOS e depois para BRAGA
(imperdível!). GUIMARÃES foi só a passagem porque, em frente ao Castelo de
Guimarães, havia um homem muito suspeito que veio em minha direção. Atravessei
a rua e ele atravessou também. Então, rumei rápido de volta para o carro e o
jeito foi zarpar dali para evitar qualquer infortúnio fosse com o carro ou
assalto para levar equipamentos fotográficos. Foi o único lugar de Portugal em
que senti medo de um assalto, já que já estava quase anoitecendo e no local já
não havia mais outras pessoas. Se ele realmente era um assaltante, seria um prato
cheio. Fiquei com dúvida se por acaso não queria apenas se aproximar para se
oferecer para tomar conta do carro, mas foi estranho. As atitudes dele não
condiziam com uma boa ação. Na dúvida, melhor partir o mais rápido possível e
voltar para VILA NOVA DE GAIA para a última noite no hotel fedido de cigarro.
Eu, que já fui assaltada em Barcelona em 2010 e perdi a câmera que mais
gostava, desde então, fico sempre muito mais alerta.
Bom, depois de mais uma noite mal dormida pelo cheiro de
cigarro, chegou a hora de partir rumo a FÁTIMA, a razão primeira e principal da
viagem. Depois de exatos cinco anos da cirurgia para resolver um problema de
saúde, foi muito emocionante e uma alegria muito grande cumprir a promessa de
estar em FÁTIMA no dia 13 de maio de 2013, dia de comemoração da primeira
aparição de Nossa Senhora de Fátima aos Pastorinhos.
Antes de chegar a FÁTIMA, foi maravilhoso passar por
AVEIRO, a “Veneza de Portugal”, passear pelos canais dentro de um “moliceiro”, uma
embarcação muito parecida com as gôndolas de Veneza, porém maior e movida a
motor.
Depois de AVEIRO, com a intenção de ir a FIGUEIRA DA FOZ,
diante da placa indicando a PRAIA DE MIRA, bateu uma vontade muito grande de
ver o mar de novo. GPS em ação e em direção a essa praia lindíssima. Ali um “pit
stop” para almoço no Restaurante LUSO BRASILEIRO. Hum... comidinha conhecida!
Uma delícia!
Como o tempo ficou curto demais, o jeito foi desistir de
Figueira de Foz e partir para COIMBRA para conhecer a famosa Universidade.
Depois da Universidade de Coimbra, foi ótimo dar uma passadinha
em TOMAR, antes de FÁTIMA.
Em FÁTIMA, a hospedagem foi no HOTEL LAGOA DOS PASTORINHOS
(muito bom!), cuja reserva eu havia feito há mais de seis meses. Impossível
conseguir um lugar para dormir em Fátima nesse período se não fizer a reserva
com muita antecedência.
FÁTIMA foi pura emoção!
Com base de três dias em FÁTIMA, foi maravilhoso tirar um
dia antes da procissão para conhecer BATALHA, ALCOBAÇA e NAZARÉ. Três lugares
imperdíveis!
Depois da procissão, com a multidão já escoada de Fátima,
conhecer um pouco do lugar foi fantástico, especialmente as Grutas da Moeda, em
São Mamede, que fica a apenas 3,5 km de Fátima.
Então, mais um dia de viagem para retornar a LISBOA e
pegar o voo de volta para o Brasil, posso dizer que a passada em SANTARÉM eu
dispensaria. Valeu pelo “pit stop” para um almoço com uma comidinha gostosa.
Valeu também uma paradinha em SACAVÉM para uma rápida despedida
do amigo Sérgio Durães e entregar-lhe uma recordação viagem. SACAVÉM tem
trânsito tranquilo e é cidade organizada.
Chegar a LISBOA e, ufa, entregar o carro na locadora foi
mesmo um alívio! Dirigir em LISBOA não é nada fácil. Perder-se em “rotundas” é
muito fácil e aí retornar pode custar muitos quilômetros. Faz parte! GPS nem
sempre é perfeito, mas acaba recalculando a rota e, em algum momento, chega-se
ao local que se deseja chegar.
Uma última viagem de metro (lá não é metrô) com uma
parada na Praça Marquês de Pombal para ir ao Shopping Amoreiras foi uma escolha
errada. A subida até o Shopping era muito mais longa do que esperava e teria
sido melhor ir direto para o hotel arrumar as malas para viajar de volta ao
Brasil, mas valeu pelo último lanche e sorvete do MC Donald’s.
Antes de prosseguir com informações e fotos dos lugares
em que estive, quero explanar alguns fatos que possam servir de dicas a quem
deseja viajar e conhecer a linda PORTUGAL.
Primeiro: o que eu faria diferente? TODAS as rotas por
estradas sem portagens (pedágio). Por quê? O sistema de pedágio em Portugal é
um estresse para a viagem e ninguém sabe dar uma informação correta de como funciona
o sistema. Nem mesmo na locadora os funcionários sabiam como funciona. Aliás,
não deram informações sobre isso antes da viagem. Solicitei o “VIA VERDE” (o
nosso via fácil) no balcão de atendimento, mas informaram que eu deveria ter
contratado o serviço antes. Em muitas rodovias “A” (auto-estradas) o sistema é
eletrônico. Fotografam o carro e depois é necessário num prazo de 2 a 5 dias
úteis passar numa agência de Correio ou num Pay Shop (postos de vendas como
nossas lotéricas) para pagar. Depois de muito procurar um Correio em Albufeira,
havia uma fila enorme para atendimento, um “bom moço”, que estava por lá
esperando sua vez, informou que era só passar uma mensagem pelo celular para um
número (que nem vem ao caso agora) e com uma mensagem que inclui o registro do
carro. Todas as mensagens que retornaram assim: “falhou”. O jeito foi partir
para a internet a fim de localizar mais informações e telefones para contato.
Nada deu certo. Informações diversas e diferentes umas das outras. Já em
Covilhã, o jeito foi procurar um Pay Shop, mas para o registro do carro o saldo
a pagar era ZERO. Todavia, por diversas vezes passei com o carro nos pedágios
eletrônicos. Então, outro “bom moço” foi ver o carro e disse que havia um
dispositivo do “VIA VERDE” instalado no carro, pertinho do retrovisor e que,
por certo, a locadora descontaria os valores na hora da entrega do carro. Ufa!
Uma notícia boa! Agora seria tranquilo seguir pelas auto-estradas (as “A” )!
Contudo, ao entregar o carro, qual foi a surpresa? Era necessário passar num
Correio e pagar os pedágios (portagens). Como não havia outro jeito, a solução
foi ir até o aeroporto e lá numa agência do Correi tentar pagar. Outra
surpresa, só havia os valores de dois dias utilizados uns 10 dias antes. Aí, o “bom
moço” do Correio informou que o sistema pode levar até 8 dias para aparecer
para pagar. Ótimo! A viagem de volta para o Brasil era para o dia seguinte! E
agora? Como voltar para Portugal para pagar as portagens pendentes? Uma “maravilha”
de sistema! Ainda não tenho idéia de como vou resolver isso, sabendo que, por
certo, virão multas por falta de pagamento das portagens. Além desse estresse
todo, o que já não vale a pena mesmo dirigir em estradas com portagens, o valor
é altíssimo. Por exemplo, em 30 km o valor chegou a 4,10 euros. Ou seja, custa
mais que o combustível!
Minha
opinião: evitar todas as auto-estradas. As estradas nacionais são boas e não
tem portagem. Muitas delas seguem praticamente ao lado das com portagem. Claro,
a viagem será mais longa porque não se pode dirigir em estradas secundárias a
120 km por hora, mas compensará pelas cidades e vilas por onde passará.
Todavia, é necessário passar por ruelas muito estreitas, que até precisa, em
alguns pontos de orientação de alguém para não bater nos muros e casarios.
Apesar disso, entreguei o carro sem nenhum arranhão a mais. Já estava
arranhado, mas não fui eu!
Segundo:
o que mais eu faria diferente? Uns quatro dias a mais de viagem para poder
ficar um dia a mais no Algarve, outro em Évora, mais um na Serra da Estrela e
outro a mais em Vila Real ou no Vale do Douro. E mais uns três dias para ir
para Santiago de Compostela e explorar o Norte de Portugal. Ou seja, quatro semanas
para o mesmo roteiro ou dividir o roteiro em duas viagens de 15 dias. Depende
da disponibilidade de tempo (férias). Daqui a dois anos voltarei a Portugal
para estar em Fátima mais uma vez e, então, explorar o Norte e ir a Santiago de
Compostela. Mas dessa vez com minha sobrinha Daniela e o Fernando, meu amado
marido, que deseja muito conhecer o Caminho de Santiago.
Terceiro:
mudaria o roteiro? Muito pouco! Apenas excluiria dois lugares: Peniche e
Santarém. E acordaria mais cedo para poder explorar os lugares que ficaram para
trás por falta de tempo: Estoril, Portinho da Arrábida, Caldas da Rainha, Monchique,
Guimarães, Amarante e Leiria.
Algumas
dicas que podem ser úteis:
-
Sempre chegar com o carro o mais próximo possível dos locais a visitar, pois a
maioria dos locais tem estacionamento próximo e muitos até são gratuitos. Os
locais mais belos estão sempre em pontos altos e, por isso, deixar o carro
longe implica caminhar em subidas íngremes, o que, claro, cansa muito.
-
Deixe sempre um casaco, touca e cachecol à mão, pois em muitos lugares há muito
vento e a temperatura cai bastante.
- Procure
pelos castelos das cidades, pois são, geralmente, no ponto mais alto e possuem
vistas incríveis.
-
Procure alugar um carro a Diesel (gasóleo), pois, além de ser mais barato o
combustível, rodam-se muitos quilômetros com um litro. O Megáne automático que
aluguei chegou a fazer 20 km por litro. A diferença do combustível pode
compensar muito ter um carro maior e mais confortável.
-
Evite totalmente as estradas “A” (com portagem/pedágio).
-
Restauração em Shopping significa praça de alimentação.
-
Para aproveitar melhor o dia, prefira abolir o café da manhã (pequeno almoço)
do hotel (faça o seu café no quarto ou coma na estrada), pois começam a servir
somente a partir da 7h ou 7h30, o que retarda demais a saída das cidades.
Melhor sair mais cedo e chegar mais cedo na cidade seguinte e também aproveitar
mais a luz da manhã para lindas fotos no percurso.
-
Prepare-se para virar um excelente motorista durante a viagem. Passará por “apertos”
no sentido literal da palavra. Muitas ruelas e becos que sequer se imagina que
passa um carro e, muitas vezes, ainda são “vias de duas mãos”. Pode, inclusive,
vir um ônibus no sentido contrário. Ficar atento o tempo todo para ver se vem
alguém e já se preparar num bequinho para esperar passarem do seu lado, quase
batendo no seu carro. Paciência e cautela, mas vale a pena!
- Onde
tiver passeio de barco, moliceiro/gôndola, teleférico, lugares altos como
torres, funicular para subir, aproveite tudo, pois os lugares e as paisagens
com água ou altura SEMPRE são lindíssimas.
-
Deixe para explorar shopping e lojinha em dias de chuva ou muito nublados para
não perder lugares incríveis que Portugal tem para oferecer e que, com a luz do
sol, resultam postais incríveis com qualquer câmera.
O
que gostei muito de apreciar:
- A
vista a partir do Castelo de São Jorge, em Lisboa;
- A
Quinta da Regaleira e o Museu do Brinquedo, em Sintra;
- O
Cabo da Roca, em Colares;
- O
Santuário de Cristo, em Almada;
- O Castelo
e o Cabo Espichel, em Sesimbra;
- As
falésias de Arrifana;
- A
Praia de Bordeira, na costa Vincentina;
- O
Cabo de São Vicente, em Sagres;
- As
grutas da Ponta da Piedade, em Lagos;
- A
Capela dos Ossos, em Évora (inusitado!);
- A
vista a partir do Castelo de Monsaraz;
- O
Museu dos Descobrimentos, em Belmonte;
-
Torre, em Sabugueiro, na Serra da Estrela;
- O
Vale do Douro, entre Pinhão e Peso da Régua;
- Os
jardins da Casa de Mateus (Palácio de Mateus);
- O
Miradouro de Galafura, na Freguesia de Galafura;
- O
passeio de barco pelo Rio Douro entre Porto e Vila Nova de Gaia;
- A
vista a partir da Torre dos Clérigos, em Porto;
- O Santuário de Santa Luzia, com linda vista, em Viana do Castelo;
- O Santuário de Santa Luzia, com linda vista, em Viana do Castelo;
- O
Santuário de Bom Jesus do Monte, em Braga;
- O
passeio de moliceiro/gôndola em Aveiro;
- A
Universidade de Coimbra;
- O
Santuário de Fátima;
- O
Mosteiro da Batalha;
- O Mosteiro de Alcobaça;
- O Mosteiro de Alcobaça;
- A
Praia de Nazaré com a vista a partir do Forte de São Miguel;
- As
Grutas da Moeda, em São Mamede.
Com
tudo isso de lindo, belíssimo e emocionante, nada tenho a reclamar da viagem.
Somente a agradecer a Deus todos esses dias lindos e a maioria cheios da luz do
sol para lindas vistas e fotos que tanto amo fazer.
Observação:
Iria editar esta postagem para informações e fotos dos lugares
que visitei, mas acho que será mais interessante fazer novos posts dia a dia da viagem.
valiosas dicas, obrigado por compartilhar
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