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Dirigiu, inclusive, em autoestradas... Aqui quase chegando em Mafra |
Em Mafra
o que há de mais importante para visitar (e imperdível!) é o Palácio-Convento
Nacional de Mafra, cuja construção foi iniciada em 1717, por ordem de D.
João V. Atualmente é patrimônio mundial da Unesco.
É uma
obra muito grande, reunindo numa única construção um convento, um palácio e, no
ponto central, uma igreja. Em era monárquica, essa obra tinha cunho político,
para usar o ouro vindo do Brasil. Foi a maior obra no reinado de Dom João V.
Classificações:
Em 1910:
considerado Monumento Nacional;
Em 2007:
considerado uma das Sete
Maravilhas de Portugal.
Para saber mais, acesse: Palácio-Convento Nacional de Mafra - Portugal.
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Eu em frente ao Palácio |
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Palácio-Convento Nacional de Mafra - Portugal
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Praça em frente ao Palácio |
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Nessa praça há uma estátua de D. João V |
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Geraldo Ismael Bays, no "epicentro" em frente ao Palácio |
Para se ter uma ideia do tamanho do Palácio, fiz 3 fotos , em partes:
Os detalhes e estátuas são impressionantes...
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São Vicente |
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São Bernardo |
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São Bruno |
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São Sebastião |
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Interior do Convento |
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Teto no interior do Convento |
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Teto no interior do Convento |
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Inteiror do Convento |
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Nossa Senhora de Fátima foi a razão desta minha viagem a Portugal em 2013 |
Bem ao lado desse Palácio há o Jardim do Cerco, que merece uma visita pela beleza natural e também pela beleza modificada pelo homem.
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Jardim do Cerco |
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Jardim do Cerco |
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Geraldo no Jardim do Cerco |
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Jardim do Cerco |
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Jardim do Cerco |
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Detalhes no Jardim do Cerco |
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Mais detalhes no Jardim do Cerco |
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O criador e... |
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...a sua obra! |
Mais sobre o Jardim do Cerco aqui.
O segundo destino desse dia TORRES VEDRAS e o que encantou lá foi o Castelo Torres Vedras, com uma vista muito bela.
Não se sabe a data da
construção, mas foi anterior ao Reino de Portugal.
Vários reis de Portugal
tiveram o Castelo de Torres Vedras como residência temporária, inclusive Dom
João I.
No início do século XVII, as
muralhas do castelo estavam em ruínas e o muro anteposto às muralhas foi
derrubado.
Com o grande terremoto de
1755 houve o desmoronamento das edificações internas do castelo e também do
restante das muralhas.
Já, no início do século XIX,
durante a Guerra Peninsular, o Castelo foi valorizado por ocasião da construção
das Linhas de Torres, cuja estrutura serviu para a instalação de artilharia,
com as dependências utilizadas como reduto n.º 27 do 1º Distrito das Linhas de
Torres.
Algumas muralhas e torres
foram reconstruídas em 1830 e em 1846 foi usado com quartel comandado por Conde
de Bonfim e, infelizmente, bombardeado nesse mesmo ano pela tropa do Marechal
Saldanha, com explosão do paiol de pólvora.
Parte das muralhas foram restauradas
em 1866 e, de 1947 até fim do século XX, o Castelo de Torres Vedras teve muitas
obras de restauração e conservação das muralhas.
Para saber mais sobre esse castelo, abra este link.
As fotos por si mostram a beleza do lugar:
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Castelo Torres Vedras |
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Às segundas não pode visitar |
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Castelo Torres Vedras |
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Tinha escadaria para subir |
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Junto ao castelo Torres Vedras |
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Torres Vedras vista entre muros do Castelo |
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Detalhes de azulejos antigos vistos entre orifícios |
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Papoulas às voltas do Castelo Torres Vedras |
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Do alto do Castelo |
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Interno do Castelo |
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Do alto do Castelo |
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Ruínas internas do Castelo |
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Torres Vedras vista por janela do Castelo |
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Torres Vedras - vista a partir do Castelo |
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Entrada do Castelo |
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... E tinha uma luminária no Castelo. Gosto de luminárias |
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Pastel de feijão??? No Café a Brazileira (com Z). Não, não deu tempo para experimentar
É doce típico de Portugal, em Torres Vedras, e tem como base a amêndoa e o feijão branco |
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Nome de papai em algum prédio de Torres Vedras |
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Um moinho entre Torres Vedras e Peniche |
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Tem-se vistas incríveis quando se viaja por estrada secundárias |
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Ir por estradas secundárias podem levá-lo a ruas muito estreitas |
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A caminho de Peniche |
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Praias lindas a caminho de Peniche |
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A criadora e... |
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... e a sua obra! |
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Lindo, não, Geraldo! |
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Praia de Santa Cruz: um espetáculo de costa a caminho de Peniche |
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Por estradas secundárias... |
Em
Peniche, nos dirigimos ao Forte de Peniche.
A Fortaleza
de Peniche foi edificada no século XVI (1557 a 1558) sob o comando de Dom Luís
de Ataíde, conde de Atouguia.
A
Fortaleza (Forte ou Cidadela), também chamada de Praça-forte de Peniche,
tornou-se monumento nacional em 1938.
Desde
o início da década de 80, é o Museu Municipal de Peniche, com coleções
de arqueologia do espólio da gruta da Furninha, de arqueologia subaquática e
terrestre da região de Peniche, com objetos recolhidos no ilheu da Papoa por
Jean-Yves Blot, advindos do naufrágio do galeão São Pedro de Alcântara. Possui
também vestígios paleontológicos locais únicos no mundo de malacologia (estudo
dos moluscos), de construção naval e de artesanato local (rendas de bilros).
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Fortaleza de Peniche |
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Fortaleza de Peniche |
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Fortaleza de Peniche |
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Fortaleza de Peniche |
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Peniche, próximo à Fortaleza |
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Praça-forte de Peniche |
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Peniche |
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A criadora... |
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...e a sua obra (uma gaivota!) |
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Rumo a Óbidos! |
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A-da-Gorda... cada nome inusitado! |
A-da-Gorda
é uma povoação localizada a pouca distância da Vila de Óbidos.
O
nome é atribuído a uma pessoa local, chamada Vicência, conhecida por Vicência a
Gorda em razão de seu peso. Ela tinha uma taberna como ponto de parada de
visitantes. Essa taberna era conhecida como “A Taberna da Gorda”, gerando o
nome da localidade A-da-Gorda.
E
ainda deu tempo de chega a Óbidos com luz do dia, quase anoitecendo.
ÓBIDOS: É uma cidade medieval, ainda toda
muralhada, e fica a 80 km de Lisboa.
Óbidos,
fundada pelos celtas, começou sua história em 308 a.C, por ela passando
vários povos da Idade Antiga e Idade Média (romanos, mouros e visigodos).
O
rei de Portugal, Dom Afonso Henriques, reconquistou Óbidos no dia 11 de janeiro
de 1148, fazendo uma grande reconstrução, reforçando as muralhas, reconstruindo
as torres e restaurando as casas em branco.
No
século XIII, a Vila de Óbidos foi dada de presente por Dom Dinis à rainha Santa
Isabel durante as núpcias e até 1834 a Vila foi dote para todas as rainhas,
tornando-se tradição rainhas receberem a cidade como presente. E, de rainha em
rainha, Óbidos manteve-se um lugar muito gracioso.
O
Castelo de Óbidos sofreu muitos danos na estrutura em razão do terremoto de
1755, não podendo ser reconstruído por falta de dinheiro. Somente a
partir de 1932, a Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais começou a
restaurá-lo, cujas obras se estendem por décadas.
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Aqueduto de Óbidos |
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Aqueduto de Óbidos |
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Geraldo apreciando o aqueduto |
A entrada principal de Óbidos é peça Porta da Vila, que é um portão duplo revestindo o interior com azulejos do século XVIII. Esse portão conduz à rua principal de Óbidos: Rua Direita.
Acima do portão consta a inscrição “A Virgem Nossa Senhora foi concebida sem pecado original”.
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Porta da Vila |
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Caminhando pelas ruelas de Óbidos... |
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Caminhando pelas ruelas de Óbidos, encontra a GINJA |
A Ginja de Óbidos
A Ginja (cereja ácida ou amarena) é uma espécie de cereja nativa de grande parte da Europa e sudoeste da Ásia.
Óbidos, em razão do microclima, produz as melhores ginjas silvestres da Europa.
A “Ginjinha de Óbidos” é um licor com sabor forte, muito perfumado pelo agridoce das ginjas. A coloração é vermelha e há duas variedades: o
licor simples e o licor com frutos (variável pela aromatização com baunilha ou canela).
Por ser mais ou menos
alcoólica, doce ou ácida, a ginja faz parte da fama noturna de Óbidos.
A Igreja de Santa Maria fica próximo ao norte da Rua Direita e é a principal igreja de Óbidos. Foi erguida sobre as fundações de
um templo visigótico. A construção se iniciou no século XII, teve diversas restaurações e hoje o estilo Renascentista está pela maior parte da igreja. Foi nessa igreja que,em 1444, o rei Afonso V casou-se com a prima Isabel, quando eles tinham apenas 10 e 8 anos, respectivamente.
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Igreja de Santa Maria |
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Óbidos |
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Óbidos |
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Castelo de Óbidos |
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Vista a partir do Castelo de Óbidos |
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Óbidos |
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Geraldo Bays no Castelo de Óbidos |
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Castelo de Óbidos |
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Castelo de Óbidos |
Claro, impossível resistir diante das luminárias... Sempre há luminárias no meio do meu caminho.
Depois de Óbidos, rumo de volta a Lisboa pela Autoestrada (Rodovias A, pedagiadas), com um lindo anoitecer.
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A caminho de Lisboa |
E assim termina o 7º dia de viagem (o 3º dia da rota de carro)... O 8º dia de viagem foi em direção ao Algarve!