sábado, 26 de janeiro de 2019

ROTA DE CARRO EM PORTUGAL - 3º DIA: LISBOA – MAFRA – TORRES DE VEDRAS – PENICHE – OBIDOS – LISBOA



Depois de quase cinco anos, volto às postagens nesse BLOG para continuar com o passeio em PORTUGAL em 2013 - As fotos me trarão as memórias dos lugares.
Perdoem-me pela demora... 

Dia 30 de abril (7º dia da viagem)
 
3º dia da rota de carro em Portugal: LISBOA – MAFRA – TORRES DE VEDRAS – PENICHE – ÓBIDOS – LISBOA.

A rota do dia iniciou-se saindo de Lisboa, tendo como primeiro destino MAFRA. E, claro, continuaram os pequenos erros de caminho, porque, de fato, dirigir em Lisboa não é tarefa simples. Salvos sempre pelo GPS que vez ou outra atrapalhava-se, mas acabava nos levando onde queríamos. 
Nesse dia, meu primo Geraldo Ismael Bays, companheiro de viagem, dirigiu um pouco também. E vejam como estava apreensivo e concentrado:

Geraldo Ismael Bays dirigindo no interior de Portugal, rumo a MAFRA
Dirigiu, inclusive, em autoestradas...  Aqui quase chegando em Mafra
Em Mafra o que há de mais importante para visitar (e imperdível!) é o Palácio-Convento Nacional de Mafra, cuja construção foi iniciada em 1717, por ordem de D. João V. Atualmente é patrimônio mundial da Unesco.

É uma obra muito grande, reunindo numa única construção um convento, um palácio e, no ponto central, uma igreja. Em era monárquica, essa obra tinha cunho político, para usar o ouro vindo do Brasil. Foi a maior obra no reinado de Dom João V.

Classificações:

Em 1910: considerado Monumento Nacional;

Em 2007: considerado uma das Sete Maravilhas de Portugal.
Para saber mais, acesse: Palácio-Convento Nacional de Mafra - Portugal.
Eu em frente ao Palácio

Palácio-Convento Nacional de Mafra - Portugal 

Praça em frente ao Palácio
Nessa praça há uma estátua de D. João V
Geraldo Ismael Bays, no "epicentro" em frente ao Palácio
Para se ter uma ideia do tamanho do Palácio, fiz 3 fotos , em partes:


 

Os detalhes e estátuas são impressionantes...

São Vicente
São Bernardo
São Bruno
São Sebastião
Interior do Convento
Teto no interior do Convento
Teto no interior do Convento
Inteiror do Convento
Nossa Senhora de Fátima foi a razão desta minha viagem a Portugal em 2013

Bem ao lado desse Palácio há o Jardim do Cerco, que merece uma visita pela beleza natural e também pela beleza modificada pelo homem.


Jardim do Cerco
Jardim do Cerco
Geraldo no Jardim do Cerco
Jardim do Cerco
Jardim do Cerco
Detalhes no Jardim do Cerco
Mais detalhes no Jardim do Cerco
O criador e...
...a sua obra!
Mais sobre o Jardim do Cerco aqui.

O segundo destino desse dia TORRES VEDRAS e o que encantou lá foi o Castelo Torres Vedras, com uma vista muito bela. 
Não se sabe a data da construção, mas foi anterior ao Reino de Portugal. 
Vários reis de Portugal tiveram o Castelo de Torres Vedras como residência temporária, inclusive Dom João I.
No início do século XVII, as muralhas do castelo estavam em ruínas e o muro anteposto às muralhas foi derrubado.
Com o grande terremoto de 1755 houve o desmoronamento das edificações internas do castelo e também do restante das muralhas.
Já, no início do século XIX, durante a Guerra Peninsular, o Castelo foi valorizado por ocasião da construção das Linhas de Torres, cuja estrutura serviu para a instalação de artilharia, com as dependências utilizadas como reduto n.º 27 do 1º Distrito das Linhas de Torres.
Algumas muralhas e torres foram reconstruídas em 1830 e em 1846 foi usado com quartel comandado por Conde de Bonfim e, infelizmente, bombardeado nesse mesmo ano pela tropa do Marechal Saldanha, com explosão do paiol de pólvora.
Parte das muralhas foram restauradas em 1866 e, de 1947 até fim do século XX, o Castelo de Torres Vedras teve muitas obras de restauração e conservação das muralhas.
Para saber mais sobre esse castelo, abra este link.

As fotos por si mostram a beleza do lugar:

Castelo Torres Vedras
Às segundas não pode visitar
Castelo Torres Vedras
Tinha escadaria para subir

Junto ao castelo Torres Vedras
Torres Vedras vista entre muros do Castelo
Detalhes de azulejos antigos vistos entre orifícios
Papoulas às voltas do Castelo Torres Vedras
Do alto do Castelo
Interno do Castelo
Do alto do Castelo
Ruínas internas do Castelo
Torres Vedras vista por janela do Castelo
Torres Vedras - vista a partir do Castelo
Entrada do Castelo
... E tinha uma luminária no Castelo. Gosto de luminárias
Pastel de feijão??? No Café a Brazileira (com Z). Não, não deu tempo para experimentar
É doce típico de Portugal, em Torres Vedras, e tem como base a amêndoa e o feijão branco
Nome de papai em algum prédio de Torres Vedras
Um moinho entre Torres Vedras e Peniche

Tem-se vistas incríveis quando se viaja por estrada secundárias
Ir por estradas secundárias podem levá-lo a ruas muito estreitas
A caminho de Peniche
Praias lindas a caminho de Peniche
A criadora e...
... e a sua obra!
Lindo, não, Geraldo!
Praia de Santa Cruz: um espetáculo de costa a caminho de Peniche
Por estradas secundárias...

Em Peniche, nos dirigimos ao Forte de Peniche.
A Fortaleza de Peniche foi edificada no século XVI (1557 a 1558) sob o comando de Dom Luís de Ataíde, conde de Atouguia.
A Fortaleza (Forte ou Cidadela), também chamada de Praça-forte de Peniche, tornou-se monumento nacional em 1938.
Desde o início da década de 80, é o Museu Municipal de Peniche, com coleções de arqueologia do espólio da gruta da Furninha, de arqueologia subaquática e terrestre da região de Peniche, com objetos recolhidos no ilheu da Papoa por Jean-Yves Blot, advindos do naufrágio do galeão São Pedro de Alcântara. Possui também vestígios paleontológicos locais únicos no mundo de malacologia (estudo dos moluscos), de construção naval e de artesanato local (rendas de bilros).

Fortaleza de Peniche
Fortaleza de Peniche
Fortaleza de Peniche
Fortaleza de Peniche
Peniche, próximo à Fortaleza
Praça-forte de Peniche
Peniche
A criadora...
...e a sua obra (uma gaivota!)

Rumo a Óbidos!

A-da-Gorda... cada nome inusitado!
A-da-Gorda é uma povoação localizada a pouca distância da Vila de Óbidos.
O nome é atribuído a uma pessoa local, chamada Vicência, conhecida por Vicência a Gorda em razão de seu peso. Ela tinha uma taberna como ponto de parada de visitantes. Essa taberna era conhecida como “A Taberna da Gorda”, gerando o nome da localidade A-da-Gorda.
E ainda deu tempo de chega a Óbidos com luz do dia, quase anoitecendo.

ÓBIDOS: É uma cidade medieval, ainda toda muralhada, e fica a 80 km de Lisboa.

Óbidos, fundada pelos celtas,  começou sua história em 308 a.C, por ela passando vários  povos da Idade Antiga e Idade Média (romanos, mouros e visigodos).
O rei de Portugal, Dom Afonso Henriques, reconquistou Óbidos no dia 11 de janeiro de 1148, fazendo uma grande reconstrução, reforçando as muralhas, reconstruindo as torres e restaurando as casas em branco.
No século XIII, a Vila de Óbidos foi dada de presente por Dom Dinis à rainha Santa Isabel durante as núpcias e até 1834 a Vila foi dote para todas as rainhas, tornando-se tradição rainhas receberem a cidade como presente. E, de rainha em rainha, Óbidos manteve-se um lugar muito gracioso.

O Castelo de Óbidos sofreu muitos danos na estrutura em razão do terremoto de 1755, não podendo ser reconstruído por falta de dinheiro.  Somente a partir de 1932, a Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais começou a restaurá-lo, cujas obras se estendem por décadas.

Aqueduto de Óbidos
Aqueduto de Óbidos
Geraldo apreciando o aqueduto
A entrada principal de Óbidos é peça Porta da Vila, que é um portão duplo revestindo o interior com azulejos do século XVIII. Esse portão conduz à rua principal de Óbidos: Rua Direita.
Acima do portão consta a inscrição “A Virgem Nossa Senhora foi concebida sem pecado original”.

Porta da Vila

Caminhando pelas ruelas de Óbidos...
Caminhando pelas ruelas de Óbidos, encontra a GINJA
A Ginja de Óbidos

A Ginja (cereja ácida ou amarena) é uma espécie de cereja nativa de grande parte da Europa e sudoeste da Ásia.
Óbidos, em razão do microclima, produz as melhores ginjas silvestres da Europa.  
A “Ginjinha de Óbidos” é um licor com sabor forte, muito perfumado pelo agridoce das ginjas. A coloração é vermelha e há duas variedades: o licor simples e o licor com frutos (variável pela aromatização com baunilha ou canela).  
Por ser mais ou menos alcoólica, doce ou ácida, a ginja faz parte da fama noturna de Óbidos.
 

A Igreja de Santa Maria fica próximo ao norte da Rua Direita e é a principal igreja de Óbidos. Foi erguida sobre as fundações de um templo visigótico. A construção se iniciou no século XII, teve diversas restaurações e hoje o estilo Renascentista está pela maior parte da igreja. Foi nessa igreja que,em 1444, o rei Afonso V casou-se com a prima Isabel, quando eles tinham apenas 10 e 8 anos, respectivamente.
Igreja de Santa Maria
Óbidos
Óbidos

Castelo de Óbidos

Vista a partir do Castelo de Óbidos
Óbidos

Geraldo Bays no Castelo de Óbidos

Castelo de Óbidos

Castelo de Óbidos
Claro, impossível resistir diante das luminárias... Sempre há luminárias no meio do meu caminho.






Depois de Óbidos, rumo de volta a Lisboa pela Autoestrada (Rodovias A, pedagiadas), com um lindo anoitecer.

A caminho de Lisboa
E assim termina o 7º dia de viagem (o 3º dia da rota de carro)... O 8º dia de viagem foi em direção ao Algarve!